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16 de Junho de 1999: Palmeirense nenhum esquece

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(Foto: Site Palestrinos)
Há exatos 15 anos, a torcida Palmeirense comemorava o principal título de toda a história do clube alviverde. Se trata da Libertadores da América de 1999, a 40º da história. O rival do clube paulista na decisão foi o Deportivo Cali, da Colômbia.

Para chegar a final, o clube verde e branco de Palestra Itália sofreu, sofreu muito. Na fase de grupos, classificou-se em segundo, com 10 pontos, ficando atrás do rival Corinthians. Nas oitavas-de-final, enfrentou o Vasco da Gama, que defendia o título, uma vez que havia levantado a taça no ano anterior. Com um empate no primeiro jogo realizado no Palestra Itália e uma vitória em São Januário, avançou para as quartas. Enfrentou então, o maior rival, isso mesmo, o Corinthians. Em dois jogos, ambos realizados no Morumbi, com uma vitória para cada lado pelo mesmo placar (2 a 0), a partida foi para os pênaltis, vencendo a disputa por 4 a 2, o 'Alviverde Imponente" avançou mais uma vez de fase.

Desta vez enfrentou o River Plate. No primeiro jogo na Argentina os donos da casa venceram por 1 a 0. Já no jogo de volta, no Palestra Itália, o Verdão venceu por 3 a 0. Chegando assim, a sua terceira final de Libertadores. Em 1961, perdeu para o Peñarol do Uruguai, que era o atual campeão. E em 1968 levou a pior frente ao Estudiantes de La Plata, que iniciaria ali seu tricampeonato de 68, 69 e 1970.

Mais dois jogos separavam Palmeiras ou Deportivo Cali do título e de Tóquio, para a disputa do Mundial de Clubes.

O primeiro confronto entre ambos que ocorreu em 2 de junho de 1999, em Cali, no Estádio Olímpico Pascual Guerrero teve a vitória do Deportivo por 1 a 0.

O jogo da volta, foi no dia 16 de junho de 1999, no estádio Palestra Itália. O time colombiano jogava pelo empate. O estádio do clube alviverde estava completamente lotado, não cabia mais nada. Quando a bola rolou o que se viu foi muita marcação e vontade. Com poucas chances de gol o placar terminou em 0 a 0. Na segunda etapa, aos 20 minutos, o velho Evair saiu do banco de reservas para abrir o marcador. De pênalti. O estádio explodiu. Mas 5 minutos depois Zapata igualava o marcador, após pênalti cometido por Júnior Baiano. O Palestra Itália calou. Aos 31 minutos, numa troca de passes envolvente entre Zinho, Euller e Júnior, a bola caiu nos pés de Oséas. Na pequena área, livre de marcação, um leve 'tapa' e o gol redentor, que levava o duelo para os pênaltis.
Logo na primeira cobrança, Zinho chutou no travessão. O goleiro adversário Dudamel tirou "onda" do Palmeirense.

Mas a partir daí, o Palmeiras não desperdiçou mais cobranças. Júnior Baiano, Roque Júnior, Rogério e por último Euller conferiram com categoria. A última cobrança ficou por conta de Zapata, principal jogador do Deportivo Cali. A bola chutada por Zapata foi caprichosamente para fora, rente à trave direita do goleiro Marcos. Final, Palmeiras 4 vs 3 Deportivo Cali. O Palestra Itália explodiu mais uma vez, torcedores de todos os cantos do Brasil e do mundo soltavam o grito de 'É Campeão', que estava preso na garganta havia 3 décadas. O Palmeiras enfim, era campeão da Libertadores da América.

Naquela quarta-feira à noite de 16 de junho de 1999, o Palmeiras foi à campo com: Marcos; Arce (Evair), Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; Rogério, César Sampaio, Alex (Euller) e Zinho; Paulo Nunes e Oséas.

Aquele 16 de junho, sem dúvidas, jamais será esquecido pelos Palmeirenses. A América era pintada de verde e branca pela primeira vez e São Marcos começava a fazer milagres.


Fotos: Reprodução/Site Oficial SE Palmeiras.


Abraços e até a próxima!

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