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Hinos e Mascotes: a história por trás da glória - Santos

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Domingo chegou e junto dele episódio novo de Hinos e Mascotes: a história por trás da glória. Passados campeão brasileiro de 2019 (Flamengo) e campeão brasileiro da série B da última temporada (Red Bull Bragantino), os personagens de agora em diante se darão de acordo com a classificação da respectiva equipe no último campeonato brasileiro (do segundo ao décimo sexto colocado) e, por fim, os outros três representantes que subiram à divisão de elite do nosso futebol no último ano (do segundo ao quarto colocados). Desta forma, o homenageado da vez é o Santos Futebol Clube.

Mascote

Antes do mascote propriamente dito, veio o apelido de Peixe. Toda esta história começa por volta da década de 1930: quando o alvinegro praiano viajava para jogar em São Paulo, como conta Guilherme Gomez Guarche, historiador do clube, ao site Terra, a torcida adversária chamava os torcedores do Santos de "peixes podres", "peixeiros". 

Foi então que, ao receber o São Paulo da Floresta (precursor do atual São Paulo), para uma partida na Vila Belmiro, ao ouvir gritos de "peixeiros" vindo da torcida São Paulina, os santistas presentes no estádio, como explica o jornalista e historiador Odair Cunha, também ao site Terra, resolveram responder com gritos de "somos peixeiros com muita honra". A partir desse momento o apelido Peixe era assumido. Segundo Odair, o jogo em questão aconteceu em 12 de março de 1933, a primeira partida profissional disputada no Brasil.

Com base na história, é quase lógico que o mascote do clube seria um peixe. Não foi o que ocorreu, ao menos não 'cientificamente'. O mascote escolhido pelo alvinegro foi a Orca, que, ainda que seu habitat seja o oceano, é um mamífero. A justificativa pela escolha é por a Orca ser "um animal marinho que impõe mais respeito".

Alguns anos atrás o Santos criou a dupla Baleinha e Baleião para entreter os torcedores durante as partidas.

Foto: GazetaEsportiva.com.

Hino 

Historicamente o Santos tem dois hinos. Um foi escrito em 1955, após a conquista do Campeonato Paulista daquele ano, quebrando um jejum da equipe de 20 anos sem título. Foi composto por Mangeri Neto e Mangeri Sobrinho, com o título de Leão do Mar.

Hino Popular
Autor: Mangeri Neto e Mangeri Sobrinho
Nome: Leão do Mar

Agora quem dá bola é o Santos
O Santos é o novo campeão
Glorioso alvinegro praiano
Campeão absoluto desse ano

Santos, Santos sempre Santos
Dentro ou fora do alçapão
Jogue o que jogar
És o leão do mar
Salve o nosso campeão

A cansão caiu nas graças da torcida do clube, porém nunca foi homologado oficialmente como hino, já que a cansão é na verdade uma marchinha.

O hino oficial do clube foi escrito em 1957 por Carlos Henrique Roma e homologado oficialmente apenas em 1996.

Hino Oficial
Autor: Carlos Henrique Roma

Sou alvinegro da Vila Belmiro
O Santos vive no meu coração
É o motivo de todo o meu riso
De minhas lágrimas e emoção

Sua bandeira no mastro é a história
De um passado e um presente só de glórias
Nascer, viver e no Santos morrer
É um orgulho que nem todos podem ter

No Santos pratica-se o esporte
Com dignidade e com fervor
Seja qual for a sua sorte
De vencido ou vencedor

Com técnica e disciplina
Dando o sangue com amor
Pela bandeira que ensina
Lutar com fé e com ardor


E assim chega ao fim o terceiro episódio da série. Semana que vem tem mais. Até lá.


Abraços e até a próxima.

Um comentário:

  1. Não sabia que o Santos tem dois hinos, ainda que um não seja oficial. Sempre pensei que o "agora quem dá bola é o Santos" fosse o hino oficial.

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