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Hinos e Mascotes: a história por trás da glória - Palmeiras

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Domingo é dia de Brasileirão e também de Hinos e Mascotes: a história por trás da glória. E dando prosseguimento à série, o personagem de hoje é o Palmeiras, terceiro colocado no último campeonato brasileiro. Sem mais delongas, vamos às histórias.

Mascote

O primeiro mascote da Sociedade Esportiva Palmeiras é o Periquito. O animal foi adotado em 1917, três anos após a fundação do clube, pelo simples fato de a partir daquele ano a equipe passar a se vestir totalmente de verde.

Foto: Site Oficial Palmeiras.

No entanto, a partir de 2016 o Periquito passou a ter um parceiro no quesito mascote da equipe de Palestra Itália, pelo menos oficialmente: trata-se do Porco Gobatto. A adoção do segundo animal tem uma história nada agradável. Começa em 1969. Dois jogadores do arquirrival Corinthians, Lidu e Eduardo, faleceram naquele ano após um trágico acidente de automóvel. As inscrições para o campeonato paulista já estavam encerradas e, assim sendo, para que o alvinegro pudesse inscrever outros dois atletas, era preciso a autorização de todos as demais equipes participantes do campeonato. E por uma atitude asquerosa do representante do clube, o Palmeiras foi o único a não aceitar. Um jornalista da época tachou como "porca" a atitude da equipe verde e branca. Os rivais da agremiação adotaram o termo e passaram a usá-la como forma pejorativa para com a equipe palmeirense. 

Após quase duas décadas se sentindo ofendida com o apelido, a torcida Palestrina passou a adotar o mascote em 1986 em uma partida contra o Santos, pelo brasileirão daquele ano, quando passou a entoar durante o jogo gritos de "E dá-lhe Porco, e dá-lhe Porco, olê, olê, olê!", pondo fim, assim, às gozações dos rivais acerca do apelido. Pouco tempo depois, a Revista Placar "oficializou" o mascote da torcida quando estampou na capa da revista o meia Jorginho Putinatti segurando um porco no colo. 

Foto: Lance.com.br.

O nome Gobatto faz referência a João Roberto Gobatto, diretor de marketing que era favorável à adoção do Porco como mascote já na década de 1980.


Hino

O hino da Sociedade Esportiva Palmeiras foi composto em 1949 por Antonio Sergi, maestro compositor e regente da orquestra ítalo-brasileira. A inspiração para a composição vem do fato de ele conhecer bem a história da agremiação tendo, inclusive, vivenciado a mudança de nome do clube em 1942, após o Brasil declarar apoio aos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. O trecho "que sabe ser brasileiro, ostentando a sua fibra", faz alusão a essa parte da história, uma vez que, ainda que tivesse origem italiana, o Palestra Itália era um clube genuinamente brasileiro. Já o trecho "defesa que ninguém passa" faz referência a excepcional campanha da defesa do Palmeiras no paulista de 1947.


Hino Oficial
Letra e música: Antonio Sergi

Quando surge o alviverde imponente
No gramado em que a luta o aguarda
Sabe bem o que vem pela frente
Que a dureza do prélio não tarda

E o Palmeiras no ardor da partida
Transformando a lealdade em padrão
Sabe sempre levar de vencida
E mostrar que de fato é campeão

Defesa que ninguém passa
Linha atacante de raça
Torcida que canta e vibra (2x)

Por nosso alviverde inteiro
Que sabe ser brasileiro
Ostentando a sua fibra


Mais um episódio da série se encerra. Semana que vem tem mais. Nos vemos lá.


Abraços e até a próxima.


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